quarta-feira, 15 de abril de 2009

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paracurarotedio.blogspot.com. "Para curar o tédio" tem uma ambiguidade de sentidos: Pode até curar o seu tédio, mas o efeito é preferencialmente para curar o meu. Claro que o gosto por escrever também ajuda, mas isso não entra em questão agora. Estou lendo o best-seller "A menina que roubava livros", que se passa na Alemanha nazista. "Heil Hitler" é praticamente uma saudação entre personagens, apesar da menina Liesel já ter tomado uma bofetada do pai adotivo no rosto por ter dito que odeia o ditador (isso não quer dizer que o pai seja nazista). Na pobreza em que vivia a menina, na cidade de Molching, ela roubava livros justamente para curar o tédio e provar que sua existência humana vale a pena. Bem, não vou aprofundar a história do livro porque agora, na televisão aberta, vai passar o lazer dos bitolados (inclusive o meu): jogo de futebol.

Professores

Professores parecem personagens de desenhos animados: nasceram daquele jeito e permaneceram assim. Não digo "e morrerão desse jeito" pois eles me parecem imortais. Sempre com os mesmos jeitos de se vestir, com as mesmas manias e com algum bigode a mais ou a menos. Eu tinha um professor de matemática (tinha, pois ele não me dá mais aula, e não porque morreu) que tem 76 anos. Ele subia as escadas do colégio mais rápido do que eu. Um tempo depois de conhecê-lo, descobri que ele já tinha lecionado a madrinha de uma amiga minha, que hoje em dia tem uma filha de 11 anos. E o mais impressionante é que ele lembra o nome da madrinha, da minha amiga e o meu (devo frisar que eu e minha amiga estamos na faixa dos 18 anos).O fato é que os professores marcam épocas de nossas vidas e anos depois os encontramos e eles estão exatamente como na sala de aula. Como um personagem de gibi. Não esqueçam de convidá-los para o seu casamento, pois certamente eles irão, com aquela mesma roupa.